conversas na livraria "o futebol português", qua 24 05 2006 21h
Em véspera do início do Mundial de Futebol convidámos João Luís Esteves para nos falar do desporto rei;
"O futebol português apresentou, desde sempre, características muito particulares. O virtuosismo latino e o passe curto, deram-lhe uma certa imagem de beleza mas a quem faltava a objectividade da concretização, os golos, afinal de contas o “sal do futebol”, como é usual dizer-se. As equipas portuguesas, selecção nacional incluída, jogavam muito bem mas não marcavam golos na proporção do jogo produzido, sublinhava a imprensa desportiva.
Como ex-jogador profissional, muitos anos na função de ponta-de-lança (jogador a quem se pedem golos), sempre achei estranho o porquê de muitos jogadores portugueses serem preteridos na função, relativamente a estrangeiros muitas vezes de qualidade duvidosa.
Terá sido esta uma das razões pelas quais decidi fazer neste tema a minha investigação conducente à obtenção do grau de Mestre em Ciências do Desporto na Universidade do Porto.
As coisas mudaram um pouco nos últimos três anos, mas continuamos a verificar que a função de ponta de lança nas equipas dos principais campeonatos portugueses é ocupada maioritariamente por jogadores estrangeiros, sinal de que o tema ainda mantém grande actualidade. Por isso aceitei o convite para falar do assunto, apesar do tempo decorrido.
Para além disso, e porque conversar sobre futebol é, diz o povo, como “comer cerejas”, este poderá ser apenas o ponto de partida para uma conversa “sem balizas”, transversal a todo um fenómeno que centrará as atenções do mundo inteiro nas próximas semanas.” – João Luis Esteves.
"O futebol português apresentou, desde sempre, características muito particulares. O virtuosismo latino e o passe curto, deram-lhe uma certa imagem de beleza mas a quem faltava a objectividade da concretização, os golos, afinal de contas o “sal do futebol”, como é usual dizer-se. As equipas portuguesas, selecção nacional incluída, jogavam muito bem mas não marcavam golos na proporção do jogo produzido, sublinhava a imprensa desportiva.
Como ex-jogador profissional, muitos anos na função de ponta-de-lança (jogador a quem se pedem golos), sempre achei estranho o porquê de muitos jogadores portugueses serem preteridos na função, relativamente a estrangeiros muitas vezes de qualidade duvidosa.
Terá sido esta uma das razões pelas quais decidi fazer neste tema a minha investigação conducente à obtenção do grau de Mestre em Ciências do Desporto na Universidade do Porto.
As coisas mudaram um pouco nos últimos três anos, mas continuamos a verificar que a função de ponta de lança nas equipas dos principais campeonatos portugueses é ocupada maioritariamente por jogadores estrangeiros, sinal de que o tema ainda mantém grande actualidade. Por isso aceitei o convite para falar do assunto, apesar do tempo decorrido.
Para além disso, e porque conversar sobre futebol é, diz o povo, como “comer cerejas”, este poderá ser apenas o ponto de partida para uma conversa “sem balizas”, transversal a todo um fenómeno que centrará as atenções do mundo inteiro nas próximas semanas.” – João Luis Esteves.
João Luís Esteves é Mestre em Ciências do Desporto, especialização em Treino de Alto Rendimento Desportivo, pela Faculdade de Ciências do Desporto e da Educação Física da Universidade do Porto. Foi jogador profissional de futebol de 1984 a 1997, tendo representado entre outros emblemas o Sporting Clube de Portugal. É, actualmente, professor na Escola Superior de Educação de Viseu, do Instituto Politécnico de Viseu, e está a preparar o seu doutoramento.
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