Nobel da Literatura para o turco Orhan Pamuk
Prémio Nobel da Literatura foi atribuído ao escritor turco Orhan Pamuk - um escritor que "em busca da alma melancólica da sua terra natal encontrou novas imagens espirituais para o combate e para o cruzamento de culturas" - nascido em Istambul, em 7 de Junho de 1952.
Criticado pelos nacionalistas pela sua defesa das causas arménia e curda, Pamuk é autor de uma obra que descreve as divisões da sociedade turca entre o cidente e oriente.
"Muitas vezes comparado a autores como Proust, Kafka, Eco, Borges ou Marquéz, Orhan Pamuk é o romancista turco mais galardoado a nível nacional e internacional, tendo sido recentemente distinguido com o IMPAC, o mais valioso prémio literário do mundo. Profundamente inovador no contexto do romance turco, Pamuk faz a ponte entre o Ocidente e o Oriente, a modernidade e a tradição, o passado e o futuro. Nada é ao acaso. Ao fluxo de histórias aparentemente desligadas, de pensamentos metafísicos, sonhos, fábulas, memórias, sátiras sociais e excursões históricas subjaz um único intuito: a busca de identidade - de si mesmo, de alguém que se ama, da própria Turquia, da cidade de Istambul, de um significado para a vida. Quando Galip, o protagonista, inicia uma procura desesperada por Ruya e Djélâl, a mulher e o primo direito subitamente desaparecidos, fá-lo, efectivamente, a vários níveis, e as suas tentativas para encontrá-los representam a própria tentativa de Pamuk para descrever a busca. " - ed. Presença
Orhan Pamuk tem dois livros publicados em Portugal (Ed. Presença):

Sinopse:
Os Jardins da Memória é uma obra apaixonante, provocadora e inventiva, uma tapeçaria esplêndida da cultura do Médio Oriente e islâmica, e também uma fascinante meditação sobre a identidade, a memória e a realidade.
Para conhecer mais sobre o escritor (aqui)
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home